Erva Mate
Erva-Mate (Ilex paraguariensis) é uma pequena árvore nativa da floresta subtropical Atlântica do Brasil, Paraguai e Argentina. Este membro da família aquifoliácea, originário da região subtropical da América do Sul foi descoberto e introduzido na civilização moderna pelos Guaranis do Paraguai, Argentina e Brasil. Uma infusão feita a partir de folhas secas e caules das árvores são consumidos por milhões de sul-americanos como uma alternativa saudável ao café. Considerada "Bebida dos Deuses" por muitos grupos indígenas na América do Sul e "o ouro verde dos Índios" pelos europeus, a erva-mate possui uma infinidade de benefícios à saúde que atrai a atenção de consumidores e cientistas do mundo todo.
O uso desta planta como bebida tônica e estimulante já era conhecido de povos autóctones da América do Sul. Em túmulos dos pré-colombianos no Peru, foram encontradas folhas de erva mate ao lado de alimentos e objetos, demonstrando o seu uso pelos incas.
Há séculos este companheiro foi descoberto pelos povos indígenas da América do Sul, era reverenciado como "bebida dos deuses", e ainda hoje é considerada uma bebida sagrada, defendendo a saúde do consumidor para melhorar a saúde, vitalidade e longevidade. Alcaloides, vitaminas, minerais, aminoácidos e antioxidantes em abundancia que ocorrem naturalmente, triunfos da erva-mate como bebida estimulante mais equilibrada natureza.
Dos seis estimulantes mais usados no mundo: Erva-mate, Café, Chá, Noz de cola, Cacau e Guaraná, a erva-mate é o mais saudável, fornecendo energia e nutrição.
Erva-mate é uma planta subtropical e como o café de alta qualidade, mate de alta qualidade é cultivado à sombra, o que propicia muito mais sabor, princípios medicinais e nutricionais do que as variedades comerciais cultivadas a luz direta do sol. A erva-mate prospera no ambiente da floresta subtropical localizado entre os paralelos 10 e 30, com alta umidade e até 1500 mm de precipitação anual de chuvas.
Cultivo da Erva-Mate?
Em estado selvagem, a árvore precisa de 25 anos para desenvolver completamente, atingindo uma altura de até 15 metros. Quando cultivada, as árvores são podadas para manter uma altura de 3-5 metros para permitir a colheita. A colheita (ou poda cuidadosa) das folhas e caules começa após 3-4 anos de idade. Colheita ocorre anualmente entre maio e julho na maioria das regiões. Na maturidade, erva-mate tem um sabor agridoce único. A árvore produz por 40 anos.
Informações Botânicas
Erva-mate (Ilex paraguariensis) cresce selvagem no Paraguai, Argentina, Chile, Peru e Brasil. Gosta de temperatura e umidade altas.
As plantas nativas só se reproduziam por meio de pássaros da região que se alimentam do pequeno fruto e defecavam sua semente já escarificada. A plântula é muito sensível ao sol tanto que, mesmo no plantio moderno a técnica exige sombreamento até que a planta atinja alguma maturidade.
A árvore de erva-mate é semelhante a uma laranjeira, com um tronco acinzentado medindo 20-25 centímetros de diâmetro. Está pronto para colher depois de sete anos de crescimento, e normalmente não excede uma altura de 15 metros.
As folhas são alternadas, elípticas ou ovais, com a borda serrilhada levemente. Floresce entre os meses de outubro e dezembro.
A Erva-mate é uma planta dióica, ou seja, as flores masculinas e femininas nascem em plantas separadas. O fruto é uma baga muito pequeno globular de cor verde quando novo, transformando-se num vermelho-púrpura brilhante na maturidade. São conhecidos 196 compostos, encontrados nas folhas e caule da erva-mate; em comparação no Chá Verde (Camellia sinensis) são conhecidos apenas 144 compostos.
Na maturidade, erva-mate tem um sabor único agridoce. Cultivado à sombra, a erva-mate possui mais propriedades medicinais e nutricionais. O método de cura paraguaio empresta um sabor levemente defumado ao mate.
A palavra mate deriva do quíchua matty que designa a Cuia, ou seja, o recipiente onde o chá era bebido ou sorvido por uma bomba. O hábito ainda hoje é muito popular em todo o sul da América do Sul.
Propriedades Terapêuticas
Do ponto de vista químico, o Ilex paraguariensis (erva mate) pode ser apreciado sob o aspecto químico bromatológico ou como matéria-prima de vários subprodutos.
Muito tempo antes de ser conhecida a sua composição química, já os indígenas utilizavam a erva mate não só atraídos pelo paladar da bebida preparada, mas principalmente por conhecerem suas virtudes, em que se destacava a propriedade de aumentar a resistência à fadiga e por mitigar (amasiar) a sede ou a fome.
Estudos indicam como constituintes da erva mate os seguintes compostos: água, celulose, gomas, dextrina, mucilagem, glicose, pentose, substâncias graxas, resina aromática, legumina, albumina, cafeína, teofilina, cafearina, cafamarina, ácido matetânico, ácido fólico, ácido caféico, ácido virídico, clorofila, colesterina e óleo essencial.
Nas cinzas encontram-se grandes quantidades de potássio, lítio, ácidos fólicos, sulfúrico, carbônico, clorídrico e cítrico, além de magnésio, manganês, ferro, alumínio e traços de arsênico.
A cafeína, teofilina e teobromina são três alcalóides, estreitamente relacionados, encontrados na erva mate e são os compostos mais interessantes sob o ponto de vista terapêutico. O teor de cafeína na erva atinge em média 1,60% enquanto que nas infusões o valor médio é de 1,10%.
A cafeína, teofilina e teobromina são três alcalóides, estreitamente relacionados, encontrados na erva mate e são os compostos mais interessantes sob o ponto de vista terapêutico. O teor de cafeína na erva atinge em média 1,60% enquanto que nas infusões o valor médio é de 1,10%.
Referencias:
Guayaki Yerba Mate - http://www.guayaki.com/mate.html
Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Erva-mate
http://www.centroculturalgaucho.com.br
